sábado, 12 de março de 2022

Repelentes - Os diferentes tipos de produtos e como usá-los corretamente

Repelentes - Os diferentes tipos de produtos e como usá-los corretamente Diante da epidemia de dengue que alcança várias cidades de São Paulo, a Comissão Técnica de Cosméticos do CRQ-IV elaborou informações sobre os repelentes e relacionou algumas dicas sobre a forma correta de usar esses produtos para obter uma melhor proteção contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os repelentes também ajudam a espantar o mosquito Aedes albopictus, transmissor do vírus que provoca a febre chicungunha. Os repelentes podem ser físicos, químicos e biológicos, apresentam mecanismos distintos de funcionamento e, ao contrário do que muita gente pensa, não matam os insetos. Eles apenas criam uma camada de proteção que os afasta. Extratos vegetais e outros produtos químicos que compõem a formulação desses produtos geram um odor que os insetos reconhecem como tóxico ou com sendo de algum predador. Esse cheiro e o produto em si não são tóxicos e nem causam desconforto para o ser humano. Mas assim como ocorre com certos alimentos, bebidas, perfumes e outros produtos naturais ou industrializados, algumas pessoas podem ser alérgicas aos repelentes. Se usar roupas curtas, aplique nas pernas e pés Os repelentes aplicados no ambiente são classificados como saneantes domissanitários. Já os fabricados para uso diretamente na pele, que são os mais comuns, são considerados cosméticos. O primeiro cuidado ao comprar um repelente é verificar se ele tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informação que deve constar no rótulo do produto, assim como o nome do Responsável Técnico por sua fabricação. Os repelentes para o corpo podem ser encontrados nas versões gel, creme ou spray. Os especialistas em dermatologia dizem que os cremes são mais indicados para crianças e para adultos com pele de baixa hidratação. Os géis funcionam melhor quando se quer proteger áreas extensas do corpo e para quem tem pele oleosa. Por sua praticidade, as versões em sprays podem ser usados por todos os consumidores. Como aplicar um repelente e se proteger corretamente: Seja generoso - Aplique o repelente pelo corpo de forma generosa, pois a tendência natural é passar menos do que o necessário. Seja homogêneo - Aplique o produto homogeneamente por todas as partes expostas da pele. Uma vez que a ação de um repelente limita-se em geral a 4 cm de distância, uma simples aplicação no rosto não protege a nuca, por exemplo. Neste caso, não use sprays e tome cuidado com os géis e cremes, pois todas as versões de repelentes podem causar irritações nas mucosas (boca e nariz) e nos olhos. Seja repetitivo - O tempo de eficácia dos repelentes varia conforme sua formulação e de fatores como a temperatura ambiente e corporal. Por isso, faça reaplicações durante o dia e sempre que tomar banho e depois de ter mergulhado na piscina ou no mar, pois a água pode diluir o produtos e reduzir sua eficácia. Vestimentas - Evite roupas escuras e agarradas ao corpo. Dê preferência a roupas claras, compridas e afastadas do corpo. Se usar roupas curtas, vestidos ou sandálias, aplique o repelente nas pernas e pés. Protetor solar: primeiro aplique o protetor solar, aguarde o tempo indicado por seu fabricante para que o produto seja absorvido, e só então use o repelente. Cremes e maquiagem: para funcionar, o repelente precisa evaporar. Portanto, depois de aplicar cremes ou maquiagem, use o repelente por cima desses produtos. Perfumes/desodorantes: evite aqueles que possuem fragrâncias adocicadas e frutais, pois estas podem atrair insetos e inibir a eficácia do repelente. Fonte: CRQ/IV

quarta-feira, 2 de março de 2022

União deve fornecer remédio a paciente com distúrbio raro, decide TRF-3

União deve fornecer remédio a paciente com distúrbio raro, decide TRF-3 1 de março de 2022, 10h53 Fonte: CONJUR A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, determinou que a União forneça o medicamento Myozyme a um portador da doença de Pompe, distúrbio raro que atinge os músculos e as células que dão mobilidade ao corpo. Para o TRF-3, paciente comprovou que não dispõe de recursos para custear tratamento Reprodução Para o colegiado, o paciente comprovou a necessidade do remédio por meio de relatórios, prescrições e exames e demonstrou não possuir recursos financeiros para custear o tratamento, requisitos previstos pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça para a concessão de medicamentos de alto custo. Em primeira instância, a Justiça Federal em Santo André (SP) havia condenado a União a fornecer o remédio, na quantidade e prazo prescritos pela equipe médica. O ente federal recorreu da decisão, alegando a perda do objeto da ação, já que, durante o curso do processo, o Myozyme foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, sustentou ser responsabilidade de estados e municípios a execução dos serviços do SUS e apontou falta de evidência científica quanto à eficácia do medicamento. Ao analisar o caso no TRF-3, contudo, o desembargador federal Nelton dos Santos afirmou que as alegações da União são improcedentes. "Encontra-se pacificado no Supremo Tribunal Federal e no STJ o entendimento de que é solidária a responsabilidade dos entes da federação na execução das ações e no dever fundamental de prestação de serviço público de saúde", alegou o relator do processo. O magistrado entendeu ainda que não cabe à União decidir qual conduta médica deve ser aplicada ao paciente, uma vez que a Administração não pode limitar o alcance dos dispositivos constitucionais. "O postulado da dignidade da pessoa humana não permite, em nenhuma hipótese, o estabelecimento rígido do fornecimento de determinado medicamento/tratamento, sem chances de modificação, somente para que assim se onere menos o Estado". O relator também afastou a alegação de perda do objeto e de falta de interesse de agir, "pois o autor, quando do ajuizamento da presente demanda, não tinha direito, sob a ótica administrativa, ao recebimento do referido fármaco, devendo, por isso, ser confirmado tal direito por este tribunal". Por fim, lembrou que é dever do Estado prover os meios necessários a pacientes sem condições financeiras de custeio. "Consideradas as conclusões periciais favoráveis ao uso do medicamento e a ausência de alternativas terapêuticas hábeis a proporcionar melhoria no quadro clínico do autor, bem como o alto custo, negar-lhe o fornecimento pretendido implicaria desrespeito às normas constitucionais que garantem o direito à saúde e à vida", concluiu. Com base nesse entendimento, a 3ª Turma negou provimento à apelação e determinou a entrega do remédio ao paciente conforme as prescrições médicas anexadas ao processo. A decisão foi unânime. Com informações da assessoria do TRF-3. Apelação 5004315-52.2019.4.03.6126

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

10 dicas de atividades para pais e responsáveis

10 dicas de atividades para pais e responsáveis - Fonte:lIV. Um dos maiores desafios do chamado Mês das Crianças é entreter os pequenos com atividades criativas. A data geralmente é focada no ato de dar um presente – e pouco se fala sobre a presença e participação dos responsáveis nas brincadeiras com as crianças, algo que pode ser feito sem custo algum. Mas já parou para pensar que esse pode ser um momento para unir a família e incentivar a interação? No LIV – Laboratório Inteligência de Vida, nós acreditamos que as famílias são, junto com a escola, o pilar do desenvolvimento social e emocional das crianças. E para estimular esse desenvolvimento, reunimos algumas recomendações de atividades que podem proporcionar momentos agradáveis em família e trabalhar habilidades socioemocionais como criatividade, colaboração e perseverança, dentre outras. Confira a seguir: 1 – “COMO ME SINTO QUANDO…” Nesse jogo, cada participante conta uma situação que desperta nele algum sentimento, como amor, raiva, felicidade, medo, etc. Em seguida, os outros participantes têm que dizer como eles se sentem quando isso acontece com eles também. 2 – SHOW DE TALENTOS Todos os participantes juntos devem montar um espaço para apresentações, em seguida cada um terá tempo para elaborar o seu figurino e, por fim, todos devem fazer uma apresentação. As apresentações podem ser gravadas para um filme familiar. 3 – O QUE É? Nessa brincadeira, você deve vendar uma pessoa da família e pegar um objeto da casa para ela tentar reconhecer apenas usando o tato. Quando acertar, deve-se trocar a pessoa vendada e o objeto. 4 – TÁ DIFERENTE! Para esse jogo, reúna a família em um cômodo da casa. Em seguida, uma pessoa deve sair do ambiente onde estão todos reunidos. Nesse momento, os outros jogadores modificarão esse ambiente de alguma forma. Quem saiu tem que voltar e tentar descobrir o que mudou naquele espaço. 5 – VERDADEIRO OU FALSO Os participantes têm que contar ou inventar uma situação que tenha acontecido na semana deles e os outros têm que tentar descobrir se foi verdadeira ou falsa. 6 – EXPERIMENTANDO RECEITAS Nessa brincadeira, a família deve escolher uma receita para todos da casa cozinharem juntos. O objetivo é cozinhar a receita desde o começo em grupo, sendo assim, não vale deixar a interação apenas para o momento de comerem juntos! 7 – ACAMPAMENTO NA SALA Que tal todos acamparem na sala? Todos os participantes devem deixar os celulares juntos em uma caixa fora da sala e dividirem as tarefas para montar o acampamento. Cada participante deve ficar responsável por uma parte do acampamento desde a arrumação das camas até as brincadeiras. 8 – QUE GOSTO É ESSE? Para esse jogo, separe alguns alimentos da cozinha e um pano para vendar os olhos. No momento da atividade, coloque uma venda em um dos participantes e pegue um alimento para que ele possa experimentar. O objetivo é adivinhar o que está comendo (ou bebendo) sem ver. Depois deve-se trocar os alimentos e a pessoa que ficará vendada. 9 – LEMBRANÇA Hora de lembrar histórias antigas da família! Nessa brincadeira, faça uma rodada de histórias antigas sobre os integrantes da família. Os adultos devem separar histórias de membros mais antigos da família, se possível com fotos e vídeos, para apresentar aos mais novos. 10 – JOGO DO SÉRIO Nessa brincadeira, faça duplas para disputar quem consegue ficar sério por mais tempo. Essa é simples de organizar: basta olhar nos olhos da outra pessoa fazendo cara de sério e não pode dar risada. Quem ficar sério mais tempo ganha e joga com o próximo até ter um vencedor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Obrigação do ensino da Língua Portuguesa no curso de Direito A importância do processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa na graduação em Direito

Obrigação do ensino da Língua Portuguesa no curso de Direito A importância do processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa na graduação em Direito Guilherme Lucas Tonaco Carvalho, Membro do Ministério Público Publicado por Guilherme Lucas Tonaco Carvalho O dialeto é um dos grandes causadores da difusão de informação, comunicação e competências humanas. E é por meio dele que se otimiza o ensino em todas as áreas do conhecimento. A falta de prática ou o uso incorreto da Língua Portuguesa no que se refere ao ensino da leitura e da escrita nos Ensinos Fundamental e Médio pode gerar problemas de aprendizagem nos estudantes que entram no Ensino Superior, principalmente os acadêmicos do curso de Graduação em Direito. Diante dessa situação, os vários estudantes que iniciam sua formação no Ensino Superior apresentam dificuldades de escrita em relação à norma culta padrão. Sendo que a maior parte dessas dificuldades apresentadas são vistas na hora de (re) passar o conhecimento adquirido para o papel em forma de texto argumentativo dissertativo. Tal situação, muitas vezes, pode ser lamentável, principalmente para os estudantes de Direito que precisa ter o texto escrito como principal meio de informação e comunicação profissional e social. Com isso, podemos dizer que essa defasagem na formação escolar e no uso da Língua Portuguesa vem sendo vivenciada desde o início de escolarização do estudante, passando pelo Ensino Fundamental e Médio e apresentando reflexos no Ensino Superior. Nesse contexto, utilizam-se os meios educacionais ultrapassados como desculpas para os problemas que estão sendo apresentados nas práticas de escrita dos estudantes de hoje. Além disso, os métodos de ensino e aprendizagem que os docentes utilizam em sala de aula ainda estão apoiados em um sistema de ensino tradicional que podem fazer com que os alunos demonstrem uma falta de interesse e motivação em relação ao ato de estudar e desenvolver o conhecimento aplicado através das práticas de letramento (s) escolares. Desse modo, os ingressantes no Ensino Superior chegam cada vez mais com dificuldades para compreender e se exprimir. Salientando que para uma boa aprendizagem é essencial o conhecimento absoluto somado ao desenvolvimento de competências e habilidades no que se refere ao processo de ler com proficiência e escrever seguindo o padrão formal da língua, isto é, apresentando um texto coeso e coerente que tenha como respaldo uma construção textual que envolve uma escrita fundamentada na formação pessoal, social, coletiva e acadêmica do produtor do texto. Daí, uma boa escrita é indispensável, tendo em vista que sem ela não haveria evolução nem mesmo a ascensão do conhecimento, pois é ela que permite o intercâmbio de informações e de conhecimentos para além da sala de aula. De acordo com Pécora (1999, p. 25): “entre a capacidade de linguagem mais geral e o desempenho efetivo de um sujeito na escrita existe um processo escolar de aprendizado dessa modalidade”. A partir disso, o dialeto seguido conscientemente irá ocasionar consequências diretas no estudo efetivado com a Língua Portuguesa. Ou seja, essa consciência linguística usual irá determinar de que formato a língua apreciada será observada e como o autor do texto se relacionará com ela. No que se refere aos cursos de Direito, o estudante, ao oposto do que o senso comum raciocina, não cruza cinco anos “decorando” leis e códigos, ao contrário, ele necessita aprender, interpretar e saber localizar as leis que deve analisar e aplicar em seu dia a dia profissional. Contudo, na universidade, ele não só aprenderá leis, mas o conjunto de objetos, como as doutrinas, que adentram a área jurídica e que exigem do estudante entendê-los, contextualizá-los e decifrá-los de forma intensa e adequada para assim também se expressar. É nesta ocasião que o graduando em Direito possivelmente passa a entender a sua falha ao não compreender o que se lê, ou não se expressar de modo adequado, escrevendo fora dos padrões formais da Língua Portuguesa. Diante disso, podemos acreditar que existe uma urgência das universidades que oferecem a Graduação em Direito de oferecerem disciplinas na matriz curricular ou cursos de extensão e curta duração que abordem o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa em consonância as práticas sociais de leitura e escrita para que o estudante possa obter uma formação linguística e extralinguística pautada no desenvolvimento e aplicação da língua/linguagem no seu ramo de trabalho. Nesse cenário, atuar no ramo profissional com uma formação acadêmica respeitável, a competência de ler, falar e escrever necessita ser plena, contudo, de fato, o que percebemos no cotidiano das universidades é uma desigualdade informacional em relação a produção e promoção do conhecimento somada a formação sócio-histórica do profissional atuante. Assim, o profissional de Direito que não consegue ler com proficiência e escrever formalmente terá muita dificuldade para se expressar. Ficando limitado a imitação de argumentos e petições. Como isso, a Língua Portuguesa é um utensílio eficaz, imprescindível e essencial nas atividades textuais orais e escritas de todos os profissionais das ciências jurídicas. Ainda que não seja tarefa das universidades, há o início de uma atuação acadêmica prática e contextualizada em função da dificuldade que os estudantes ingressantes têm em entender às disciplinas que lhes são ofertadas, se exprimir oralmente e elaborar uma apresentação literal inserida em suportes de informação e comunicação que possam propagar o conhecimento adquirido. No entanto, pode-se confirmar com segurança que o atual colegial de nível universitário no país, na sua maior parte, despreza o texto como fonte de desenfado, informação e desenvolvimento único, limitando-se na maior parte das ocasiões a somente ler aquilo que é imprescindível por obrigação e/ou imposição das disciplinas cursadas como atividades, apostilas, artigos científicos e livros (re) passados pelos docentes em sala de aula. Como vemos, o estudante do Ensino Superior, principalmente o estudante de Direito, tem necessidade de expressar conhecimentos e suas apreciações através da escrita. Então, podemos considerar que, com o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa nas universidades, como requisito obrigatório na matriz curricular do estudante, iria causar, consequentemente, um avanço na educação possibilitando o intercambio de conhecimentos e a troca de saberes em relação à área de formação, criando, assim, um entendimento mais preciso por parte dos estudantes. Portanto, é imprescindível o apoio pedagógico e metodológico do docente para desenvolver nos educandos uma postura crítica (competências e habilidades) frente ao ato de ler e escrever os discursos que são produzidos e circulam na sociedade que estão inseridos. Para isso, é essencial que os educandos sejam propiciados o conhecimento disciplinar, interdisciplinar e multidisciplinar que devem ser ampliados e cultivados nas práticas pedagógicas de cada docente dentro do espaço acadêmico. Bibliografia Básica KRIEGER, Caroline Fonseca. A língua portuguesa. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/25870/a-lingua-portuguesa->; PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. Disponível em: < http://www.unicamp.br/sipex/725.html?nocache=1464112221740>. Guilherme Lucas Tonaco Carvalho, Membro do Ministério Público Guilherme Lucas Tonaco CarvalhoPRO Professor de Direito Penal; Escritor; Cientista Político; Referência Jusbrasil A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana. Não há verdadeira justiça sem misericórdia. A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar. Fonte:JusBrasil Fev/22

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Capsaicina: Os benefícios da substância da pimenta

Capsaicina: Os benefícios da substância da pimenta Alimentação Nathália Lopes A capsaicina é o composto químico responsável pela ardência e picância da pimenta. Presente também no pimentão, possui ação analgésica, energética, digestiva, vasodilatadora e antioxidante no organismo. Também beneficia a respiração, combatendo a tosse e a congestão nasal. Por isso, faz parte da composição de alguns medicamentos. Benefícios da capsaicina Melhora a respiração Naturalmente expectorante, é uma substância excelente para o combate da tosse, de dores de garganta e da congestão nasal. Não só, segundo um estudo promovido por cientistas do Centro Médico Acadêmico, na Holanda, a capsaicina também pode aliviar quadros de rinite. Leia mais: Melhores alimentos para o pulmão e que beneficiam a respiração Previne o câncer Devido à ação antioxidante e anti-inflamatória, o consumo de capsaicina pode prevenir o estresse oxidativo, ou seja, a ação de radicais livres no organismo. O estresse oxidativo contribui para a formação de tumores no corpo, o que ocasiona no câncer. Assim, um estudo desenvolvido na Universidade de Medicina Joan C. Edwards, nos Estados Unidos, demonstrou que a substância pode também atuar como um antineoplásico natural, evitando o crescimento e a disseminação de tumores. Leia mais: Quem come pimenta vive mais, diz estudo Ajuda na perda de peso Possui ação termogênica, o que pode facilitar e acelerar a perda de peso, pois o metabolismo age mais rápido e eficazmente na queima de gordura. Da mesma maneira, combate o inchaço abdominal e também pode beneficiar o processo digestivo. Combate dores A capsaicina é um analgésico natural. Dessa forma, combate dores corporais, além de fortalecer a imunidade e prevenir infecções no organismo. Leia mais: 7 alimentos anti-inflamatórios que você deve ter sempre à mão Efeito calmante A substância está ligada à produção de endorfina no corpo, ou seja, do hormônio do bem-estar. Por isso, seu consumo pode ajudar na melhora do humor, além de aliviar sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Alimentos fonte de capsaicina Pimentas vermelhas; Pimentão; Gengibre; Açafrão-da-terra; Páprica. Fonte?vitat.com.br

sábado, 5 de fevereiro de 2022

O remédio para a pressão perfeita 12/8 que custa 42 centavos?

O remédio para a pressão perfeita 12/8 que custa 42 centavos? Dr. MikhailMarques Esqueça a farmácia. O anti-hipertensivo mais eficiente, mais barato e livre de efeitos colaterais pode estar no mercado mais perto da sua casa. Falo de um suco natural, refrescante e que comprovadamente pode baixar sua pressão alta de forma mais segura que os remédios prescritos. Pegue aqui a receita. Sua Saúde Natural Um óleo cítrico para o seu coração Mikhael Marques, Médico, palestrante e escritor Olá! Tudo bem por aí? Você tem um carinho especial por alguns “cheiros” específicos? Pode ser o aroma de manjericão, que remete àquela macarronada com a família no fim de semana. Ou o perfume daquela pessoa tão próxima e querida a você, que imediatamente conforta o coração. Fato é que alguns aromas têm um efeito poderoso sobre nós. Podem trazer à tona recordações, reflexões ou mesmo uma sensação de paz inexplicável. Mas mais do que isso: são elementos naturais com poder de melhorar alguns índices de saúde, como batimentos cardíacos e pressão arterial. Em um país como o nosso, em que mais de 50 mil pessoas morrem a cada ano (e cada vez mais!) por conta da hipertensão, considerada uma das principais doenças crônicas não transmissíveis do país, falar sobre outras alternativas de prevenção e tratamento é urgente. E talvez você tenha visto a mídia repercutir que a losartana, este medicamento anti-hipertensivo que é líder em vendas no Brasil, teve 200 lotes retirados de circulação pela própria Anvisa, em 2019, por conterem substâncias cancerígenas. Mas não é só isso. Veja o que dizem algumas das mais conceituadas publicações científicas sobre os riscos do uso crônico e indiscriminado de anti-hipertensivos. 1 – Um estudo publicado pela revista médica JAMA (Journal of the American Medical Association) no ano de 1995 apontou que o uso de bloqueadores dos canais de cálcio (especialmente em altas doses) foi associado a um risco aumentado de infarto do miocárdio; 2 – Um artigo publicado na revista científica de Harvard, The New England Journal of Medicine, reconheceu que indivíduos hipertensos tratados com betabloqueadores apresentaram riscos 28% superiores de desenvolver diabetes tipo 2; 3 – Um levantamento do Centro Médico da Universidade de Columbia, em conjunto com outras universidades, levou os médicos à conclusão, divulgada em 2016 na publicação Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes , que tratamentos para pressão com medicamentos anti-hipertensivos foram associados a um risco aumentado de queda em idosos acima de 65 anos já nos primeiros 15 dias de uso. E a lista de riscos não para por aí. Estamos falando da possibilidade de desenvolver problemas como: tontura; sangramento da gengiva severos; problemas gastrointestinais; fadiga; insônia; impotência; depressão; falência dos rins. É por esses e outros motivos que apenas fazer uso de medicamentos pode não ser a melhor alternativa. A exótica planta antirrefluxo Uma planta exótica pode comprovadamente aliviar até 100 por cento dos sintomas do refluxo. Se você vem se privando de comer o que mais gosta… se precisa dormir com dores… e se recorre sempre aos prazóis… você precisa experimentar esta alternativa natural. Veja aqui todas as provas. Temos, dentro de nós, mecanismos complexos e fascinantes que merecem ser estimulados, e não só medicados. E é por isso que separei o espaço dessa semana para falar de um poderoso óleo essencial com efeito anti-hipertensivo. Um óleo cítrico para reduzir a pressão Você já deve saber o que são os óleos essenciais, certo? Óleo essencial é o extrato concentrado de uma ou mais partes da planta, como flores, folhas, raízes e resinas. Muitas vezes, para conseguirmos uma pequena quantidade de óleo essencial, é preciso contar com toneladas da matéria-prima vegetal. Por isso eles são tão potentes! E como eles agem? Acontece da seguinte forma: quando você inala profundamente o óleo essencial, os componentes aromáticos são processados pelo sistema olfativo no cérebro, através dos nervos olfatórios. Estes nervos, por sua vez, estão conectados ao nosso sistema límbico, parte do cérebro que cuida das nossas emoções, comportamentos e memórias de longo prazo. E a resposta do sistema límbico ao aroma dos óleos essenciais costuma ser revigorante, como quando precisamos de uma dose extra de energia, ou apenas calmante e relaxante, ideal para frear uma reação de ansiedade, por exemplo. Mas eu quero te falar de um óleo específico para a melhora da pressão, do estresse e também da ansiedade: o óleo essencial de limão, produzido a partir da casca da fruta. Só para você ter uma ideia da potência dessa substância, saiba que, para se obter 1 litro de óleo essencial, são necessárias cascas de 2.500 limões, aproximadamente! O óleo de limão é conhecido pelas seguintes propriedades: Auxilia em casos de flacidez, gordura localizada e celulite; Estimula a circulação sanguínea e linfática, aumentando as defesas do organismo; Apresenta atividade antitumoral e combate a neurodegeneração; Promove clareza de pensamentos e estimula estado de alerta; Melhora a capacidade de comunicação e integração; Ameniza ações impulsivas ou instintivas; Proporciona o senso de racionalidade e autocontrole. Os óleos essenciais cítricos são excelentes para melhorar o humor, aumentar a vitalidade e reduzir o estresse. Essa ação, inclusive, tem total relação com a queda da pressão arterial. Um estudo conduzido na província de Gyungnam, na Coréia do Sul, analisou os efeitos da inalação de óleos essenciais na pressão sanguínea em pacientes com hipertensão arterial. Eles inalavam uma mistura de óleos essenciais de lavanda, ylang-ylang e óleos cítricos (limão, grapefruit ou laranja) uma vez ao dia. Depois de 4 semanas, os pesquisadores notaram uma redução na pressão arterial, sintomas de ansiedade e níveis de cortisol no sangue. Isso é a ciência falando, mas na prática clínica não é diferente. Tanto que os óleos essenciais fazem parte do meu protocolo, para o tratamento de diversas condições

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Síndrome de Burnout e Sua Nova Classificação Como Doença do Trabalho - CID-11

Síndrome de Burnout e Sua Nova Classificação Como Doença do Trabalho - CID-11 Sandra Pereira, Advogado Publicado por Sandra Pereira OMS RECONHECE SÍNDROME DE BURNOUT COMO DOENÇA DO TRABALHO O que é a Síndrome de Burnout? Em breve síntese, a Síndrome de Burnout é conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, ou seja, um distúrbio psíquico desenvolvido por uma exaustão extrema, causada como por exemplo, pelo excesso de trabalho; assédio moral no ambiente de trabalho; exigência de alcance de metas etc. Assim, a partir de 01 de janeiro de 2022, o transtorno passou a ser considerado pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS, como doença advinda do trabalho, um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”, sendo enquadrada com uma nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – CID 11. Mas o que muda? Por passar a ser considerada doença do trabalho, ou seja, adquirida em razão do ambiente em que o empregado executa suas atividades, há também desdobramentos na esfera previdenciária. O empregado que obtém afastamento médico superior a 15 dias, como já ocorria, deve ser encaminhado ao INSS, contudo, no caso do Burnout, o afastamento Previdenciário se enquadra na espécie B-91, o que implica em estabilidade provisória de emprego de 12 meses, a contar da alta previdenciária, e por consequência, é devido o recolhimento do FGTS pelo período de afastamento. Importante ressaltar que é necessário investigar a origem da doença, especialmente através de perícia médica e prova testemunhal, a fim de analisar criteriosamente as reais condições de trabalho. Todavia, uma vez comprovada que a origem da doença decorreu em razão da conduta da empresa, ou seja, sendo estabelecido o nexo causal, esta torna-se passível de pagar indenização por danos morais e materiais ao empregado. E quais medidas as empresas devem adotar para evitar o desenvolvimento da Síndrome de Burnout? Existem pontos notórios que as empresas devem observar, a fim de evitar não apenas a Síndrome de Burnout, mas qualquer distúrbio psicológico em seus empregados, tais como: Respeitar integralmente a pausa para refeição e descanso; Jamais permitir qualquer tipo de assédio moral, lembrando que esse tipo de assédio não se configura apenas de superior para subordinado; Utilizar do bom senso quando da exigência de produtividade; Respeitar o descanso semanal. Outras medidas preventivas também podem ser implementadas, como palestras que tratem da importância do cuidado com a saúde mental; ginásticas laborais para aliviar o estresse; permitir que haja pequenas pausas durante o trabalho, além do horário para refeição e descanso, entres outras. Neste contexto, deve se considerar uma ação em conjunto do Compliance e setor de Recursos Humanos da empresa, estabelecendo práticas voltadas a manutenção da saúde mental dos empregados, além de definir ferramentas aptas a monitorar e gerenciar situações de estresse laboral, visando prevenir ou minimizar impactos negativos, inclusive financeiros à empresa. ***Sigam-me também no Instagram para ficar por dentro de outros temas: @sandra_pereira_advogada Sandra Pereira, Advogado Sandra Pereira - Jus Brasil